segunda-feira, 12 de setembro de 2011

IMPORTANTES ESCLARECIMENTOS

REENCARNAÇÃO E GENÉTICA


Pesquisadores da Universidade de Kontanz, na Alemanha, asseguram que “o estresse de uma mãe pode provocar alterações biológicas em um receptor de hormônios e afetar seu bebê ainda no útero, causando sequelas em longo prazo na vida da criança.”.(1) Essas mutações foram associadas a problemas de conduta e enfermidades mentais. Mulheres que usam certos tipos de antidepressivos durante a gestação, da qual fazem parte remédios como o Prozac (fluoxetina) e o Zoloft (sertralina), “podem ter bebês com síndrome de abstinência neonatal. Após o nascimento, quando não ingerem mais as substâncias, os bebês apresentam sintomas como convulsões, irritabilidade, choro anormal e tremores.”.(2)
Pela "hipótese da programação fetal", discute-se sobre alguns fatores inoportunos acontecidos durante períodos sensíveis do desenvolvimento no útero que tendem a "programar set points"(3) numa variedade de sistemas biológicos da criança. Isso influenciaria a desenvoltura desses sistemas biológicos para modificarem ao longo da vida, derivando em dificuldades de adaptação fisiológicas, culminando em predisposição a enfermidades e conflitos psíquicos.
No entanto, para o espírita, a Lei Divina estabelece que se o ser reencarnado carrega tendências inferiores ele apenas as desenvolve ao reencontrar situação favorável. A herança genética, qual é aceita nos conhecimentos científicos atuais, tem as suas fronteiras. Podem ocorrer “certas modificações à matéria na parte embriológica, determinando alterações favoráveis ao trabalho de redenção de que necessite o reencarnante.”.(4) O nascimento e o renascimento, no mundo, sob o ponto de vista físico, “jazem confiados a leis biológicas de cuja execução se incumbem Inteligências especializadas, contudo, em suas características morais, subordinam-se a certos ascendentes do espírito. E quanto mais vastos os recursos espirituais de quem retorna à carne, mais complexo é o mapa de trabalho a ser obedecido.”. (5)
Assimilamos as energias de nossos pais terrestres na medida de nossas qualidades boas ou más, para o destino enobrecido ou torturado a que fazemos jus, pelas nossas conquistas ou débitos que voltam à Terra conosco, emergindo de nossas anteriores experiências. “A hereditariedade é dirigida por princípios de natureza espiritual. Se os filhos encontram os pais de que precisam, os pais recebem da vida os filhos que procuram.”.(6) Se ao reencarnarmos permanecemos dispostos ao processo de auto elevação, sobrepujaremos a quaisquer cobranças menos nobres do corpo ou do ambiente, triunfando sobre as condições antagônicas.
Os estudiosos suspeitam que o lugar primordial (intra-útero) tenha papel crucial. Inobstante acreditarem que o “bebê é sensível só ao ambiente (intra-uterino) de uma forma única, muito mais do que após o nascimento”(7), afirma-se que o ambiente social da gestante pode ser de extrema importância para o desenvolvimento do bebê. Estudo realizado nos Estados Unidos indica que pessoas que receberam carinho em abundância de suas mães quando bebês são mais capazes de lidar com as pressões da vida adulta.(8)
Cada qual de nós renasce na Terra a exprimir na matéria densa o patrimônio de bens ou males que incorporamos aos tecidos sutis da alma. A patogenia, na essência, envolve estudos que remontam ao corpo espiritual, e podemos entender, com mais segurança, os processos dolorosos das enfermidades congênitas e das moléstias insidiosas que assaltam a meninice no mundo.
Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. “Cada reencarnação está supervisionada por deliberações superiores, muitas vezes insondáveis para o homem.”.(9) Renascimentos, berços torturados, acidentes da infância, delitos da juventude, dramas passionais, lares periclitantes, divórcios, deserções afetivas, certas modalidades de suicídio, tanto quanto moléstias e obsessões resultantes de abusos sexuais e uma infinidade de temas conexos são examinados nos departamentos especializados do além, segundo as rogativas e as queixas entregues aos pronunciamentos da justiça.".(10)
O corpo físico, de certa maneira, em muitas ocorrências, não é apenas um “vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo-nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.”.(11) O organismo provém do corpo dos pais, porém, as tendências que cercam cada um desde os primeiros dias, pelo ambiente a que foi chamado a viver ou pelo tipo de corpo com que (re)nasceu, afeta-o mais ou menos, pela força do livre arbítrio. As qualidades morais resultam da luta e do esforço individual. Uma verdade é inconteste: os pais transmitem disposições genéticas, jamais qualidades morais! A consciência traça o destino, o corpo apenas reflete a alma. “Toda agregação de matéria obedece a impulsos do espírito. Nossos pensamentos fabricam as formas de que nos utilizamos na vida.”. (12)
O corpo herda do corpo conforme o estado mental que se ajusta a outras mentes [pais], pela lei da afinidade, cabendo reconhecer que a hereditariedade [relativa ou compulsória] talhará o corpo físico de que necessitamos em determinada encarnação, não nos sendo possível alterar o plano de serviço que merecemos ou de que fomos incumbidos. “Segundo as nossas aquisições e necessidades podemos, pela própria conduta feliz ou infeliz, acentuar ou esbater a tonalidade dos códigos que nos recomendam a rota, através dos bióforos [unidades de força psicossomática que atuam no citoplasma], projetando sobre as células e, consequentemente sobre nosso corpo, os estados da mente, que estará enobrecendo ou agravando a própria situação, de acordo com a nossa escolha do bem ou do mal.”.(13)
Como se depreende, a lei da hereditariedade não é determinística. A criatura não receberá, ao renascer, a total imposição dos característicos dos pais. As enfermidades ou as disposições criminosas não serão transmissíveis de maneira integral. Sob quaisquer hipóteses das pesquisas acima, recordemos igualmente que cada ser humano [encarnado ou não] é um mundo por si mesmo. O espírito que possui a mente alicerçada nas bases do amor emite forças equilibrantes e restauradoras para os trilhões de células de seu próprio organismo; “todavia, quando perturbada, emite raios magnéticos do alto poder destrutivo para estas mesmas células. 
Certamente, um estado depressivo da mãe pode alterar a tessitura de um reencarnante, tanto quanto o vínculo sólido entre mãe e bebê pode diminuir o estresse da criança e ajudá-la a desenvolver recursos que a auxiliarão em suas interações sociais e na vida de maneira geral.  Mas será que o calor maternal na infância poderá ser fator determinante e exclusivo para o comportamento dos filhos anos mais tarde? Em verdade, a vida física é puro estágio educativo, dentro da eternidade, e a ela ninguém é chamado a fim de candidatar-se a paraísos de favor.”.(14) 
Reencarnar não é ganhar um corpo para nova aventura, ao acaso das circunstâncias, contudo “significa responsabilidade definida nos serviços de aprendizagem, elevação ou reparação, nos esforços evolutivos ou redentores.”.(15)
Jorge Hessen
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RESSUREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

Ora, entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodemos, senador dos judeus — que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: “Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.” Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.” Disse-lhe Nicodemos: “Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?” Retorquiu-lhe Jesus: “Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. — O que é nascido da carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. — Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. — O Espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem ele, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.” Respondeu-lhe Nicodemos: “Como pode isso fazer-se?” — Jesus lhe observou: “Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. — Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?” (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.) A idéia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (n.º 1, n.º 2, n.º 3). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz: “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.” E insiste, acrescentando: Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo. (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 5 e 6.)

REENCARNAÇÃO- VEJA VOÇÊ VAI GOSTAR

VIDAS PASSADAS

Porque não lembramos de vidas passadas ? Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entreelatualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nosso filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos,que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação,por isso a reencarnação., existe.Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores. A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Se a provação te aflige, Deus te conceda paz. Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz. Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz. Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz. Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz. Ama, serve e confia.

A Vida e o Aborto na Visão Espírita
O ser humano é um Espírito imortal, por Deus criado simples e ignorante, sujeito a reencarnações sucessivas, submetido às Leis Naturais do Progresso Moral e Intelectual. • Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? “O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal.” 1 • Em que momento a alma se une ao corpo? “A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz . Existindo como indivíduo desde o instante da concepção, o ser humano tem direito à vida que o Criador lhe deu, de manter e preservar a sua existência, dentro ou fora do útero materno. • Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação? “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.” 3 O atentado à vida do ser humano, em qualquer fase de sua existência, é contrário às Leis de Deus que regem a nossa vida e preconizam: “Não matarás” e “Não façamos aos outros o que não queremos que os outros nos façam”. • “ Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. ” 4 Ao instalar-se no organismo materno um novo ser, em início de nova existência, ele passa a ter o mesmo direito à vida que todo ser humano possui, acrescido, neste caso, do direito ao afeto, ao amparo e à proteção maternal e paternal decorrente do seu estado de dependência. Diante dos desafios da maternidade e da paternidade assumidos, que muitos enfrentam desprovidos de esclarecimento e necessitados de orientação e amparo, os espíritas somos convidados para a tarefa de esclarecer sobre o significado da vida e as dolorosas conseqüências do aborto. E a ampliar, quanto possível, a maternidade assistida, durante e depois da gravidez, proporcionando ao recém-nascido o afeto que lhe é devido, base de uma existência sadia e útil, objetivo da sua reencarnação. 1 O Livro dos Espíritos, questão 880. Ed. FEB. 2 Idem, questão 344. 3 Idem, questão 358. 4 O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXII, item 3. Ed. FEB.